12 dicas de Economia de Combustível
Economizar combustível é uma obrigação tanto social quanto financeira. A poluição gerada e o alto custo, levam o proprietário em busca de fórmulas milagrosas para tal economia de combustível, mas simples alterações de comportamento durante a condução do veículo e na MANUTENÇÃO, já podem promover uma economia considerável de combustível. Pensar em adquirir um veículo 1.0 para se obter uma economia é algo relativo à necessidade da utilização do automóvel. Um carro 1.0 para transportar uma família de 5 pessoas que vão utilizar o veículo todos os dicas com lotação completa e com ar condicionado sempre ligado, pode ser algo ilusório no quesito consumo e economia na manutenção. Alguns carros 2.0 16v podem fornecer um consumo relativamente menor graças à menor necessidade de se pisar fundo no acelerador em arrancadas e ganhos de velocidade. Por isso, pense bem quando for adquirir um novo veículo. Pois, pneus largos e pé de chumbo não são vantajosos para quem pensa em adquirir um veículo 1.0.
Lembre sempre que o acelerador é a torneira do consumo e quanto mais você abrir a torneira, mais caro será a conta!
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1. Um óleo de motor com viscosidade diferente à indicada pelo fabricante, pode elevar o consumo de combustível?
O lubrificante tem grande influência no consumo de combustível e também é grande responsável pela durabilidade do motor ou mesmo seu perfeito funcionamento. Um óleo mais viscoso, vai provocar um consumo maior de energia do motor, pois como ele é mais grosso, a bomba de óleo fará mais força, e como ela é acionada pelo motor, isso eleva naturalmente o consumo. As peças lubrificadas também trabalharão com maior resistencia devido ao óleo mais viscoso, consumindo mais energia do motor. Alguns lubrificantes anunciam em suas publicidades uma economia de até 3{5ea835191f5804b5ca4ba9afaf0755a269896c71f6852631a2b74975a5383a03} no consumo de combustível, e nota-se claramente que a viscosidade deles fica em torno de 5w30, o que é uma viscosidade baixa e muito diferente dos antigos 20w50. Muitas montadoras hoje em dia adotam a viscosidade 5w30 ou 15w40 em seus projetos devido a economia de combustível e grande eficiência de lubrificação.
Para finalizar, imagine a força necessária para uma bomba de óleo bombear um óleo menos viscoso e um muito viscoso. Para facilitar o entendimento, imagine você puxando um suco por um canudo ou um milkshake bem groso, qual você acha que vai consumir mais *energia do seu motor.
Veja aqui 7 dicas para não errar na troca do óleo
2. A rotação do motor aumenta nas partidas a frio e nas trocas de marcha! Isso pode aumentar o consumo de combustível?
Uma rotação entre 10 e 20{5ea835191f5804b5ca4ba9afaf0755a269896c71f6852631a2b74975a5383a03} maior é algo normal nas partidas a frio e durante as trocas de marcha. Mas caso essa rotação fique muito mais alta, é preciso pedir para que seu mecânico faça alguns testes a fim de avaliar um possível defeito. Durante a partida a frio, a rotação fica mais alta para que o motor chegue a temperatura ideal de trabalho o mais breve possível. A elevação da marcha lenta durante a troca de marchas é um sistema de conforto, pois caso o condutor solte a embreagem sem acelerar, essa elevação irá evitar os desconfortáveis solavancos que ocorriam nos carros carburados. Nos veículos modernos a liberação do pedal da embreagem mesmo sem acelerar, pode movimentar o veículo dando a impressão de motor acelerado, mas na verdade o módulo de controle da injeção é que ordena essa elevação para evitar que o motor morra.
*combustível= energia
3. A luz da injeção eletrônica acende de vez em quando. Isso pode causar aumento no consumo de combustível?
A luz de “anomalia” da injeção eletrônica, também leva o nome de lâmpada de manutenção urgente. Toda vez que se trafega com a lâmpada de injeção acesa, com certeza a eficiência do motor e seu consumo irão sofrer alterações, pois o sistema adota um parâmetro de emergência para que o condutor possa levar o veículo até uma oficina, para que sejam efetuados os reparos necessários.
4. Tenho um carro e já troquei inúmeras peças da injeção eletrônica e meu carro continua com alto consumo, o que devo fazer?
Trocar peças é uma atitude que deve ser baseada em inúmeros testes, mas infelizmente a substituição de modo *empírico é algo muito comum. Trocar para ver se resolve pode custar caríssimo e causar vários efeitos colaterais, como insônia, raiva ou mesmo depressão ao consumidor. O desejável é que o profissional elimine o básico como o estado físico do motor e sua eficiência mecânica, incluindo compressão, sincronia e vácuo. Os testes básicos geralmente são negligenciados em nome da bela e complicada “eletrônica embarcada”. Ser um fera em eletrônica pode atrapalhar, pois pode induzir ao mergulho direto no uso do Scanner e sair substituindo peças caras que muitas vezes fornecem leituras fora de escala devido a falhas mecânicas do motor e não por defeito na própria peça, ou seja, ela fala a verdade já que o defeito é por exemplo um motor fora de ponto e não um defeito eletrônico. Sendo assim, conversar com o mecânico e pedir que ele vá devagar, e inicie por analisar as partes mecânicas, exaustão e alimentação de combustível e somente depois seguir para a eletrônica, pois caso contrário a conta pode ficar cara e infelizmente é o que mais acontece.
*empírico= trocar para ver se resolve
5. Meu Kadett 95 é *chipado para uso de álcool e passou de 5,7 quilômetros por litro para 2,8 e não consigo resolver essa elevação no consumo. Será que preciso remover o chip? Como faço isso? Você precisará de uma nova eprom (chip) com o mapa original do veículo ou conseguir um módulo de injeção com mesmo código e pedir que seu mecânico apenas copie o mapa para a eprom do módulo do seu carro. Essa unidade de controle da injeção possui algumas particularidades técnicas bem complexas e para resolver seu problema o primeiro passo é realmente conseguir o mapa original e somente após esse passo, será possível corrigir o alto consumo. Na verdade todo veículo com alto consumo precisa de inúmeros testes básicos para avaliação do estado das partes mecânicas do motor, alimentação de combustível e etc. Uma particularidade de seu carro, é que o coletor de admissão da linha Monza e Kadett, precisam de aquecimento para trabalhar com alcool, pois caso contrário, o motor pode falhar em arrancadas e retomadas. As alterações eletrônicas para uso de alcool sempre foram vistas como principais para conversões, mas alterações mecânicas sempre foram necessárias e muito pouco realizadas. Então sempre tenha em mente que, as alterações em mapas de injeção, sejam para aumento de potência, liberação de giro e ou conversão, sempre vão dificultar as correções de consumo.
*Chipado é o nome dado ao ato de alterar o programa do módulo de controle da injeção eletrônica.
6. Sinto um cheiro de gases de escape bem ardido e me parece cheiro de catalizador, e para piorar o consumo está super alto. Seria que preciso trocar o escape? Realmente o cheiro forte que lembra peixe estragado é uma reação de mistura irregular de combustível e ar, que ao entrar em contato com o catalizador, acaba provocando um cheiro insuportável e alto consumo de combustível, mas essa reação não é um defeito do catalizador e sim uma falha no sistema de injeção eletrônica de combustível. Quando a injeção injeta uma quantidade excessiva de combustível, é preciso procurar um mecânico e pedir para ele passar um Scanner para avaliar o tempo de injeção, sinal do sensor de oxigênio, medir a pressão do combustível, avaliar o estado das partes mecânicas do motor entre outros inúmeros testes a fim de descobrir o motivo da alteração que está provocando esse forte cheiro e a consequente elevação do consumo de combustível e mau desempenho do motor.
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Fonte: Dr Carro